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sexta-feira, 18 de maio de 2012

ARBITRAGEM PAULISTA NA FINAL DO AMAZONENSE!!


Final do Amazonense terá árbitro paulista da Fifa

Leão da Vila Municipal vai arcar com os custos de R$ 15 mil para viabilizar a vinda de Wilson Luiz Seneme, que apitou a final do Paulistão 2012
[ i ]Árbitro foi escolhido o melhor do Paulistão de 2012
Manaus - A um custo de R$ 15 mil, o Nacional vai pagar a arbitragem do primeiro jogo da decisão do Campeonato Amazonense, contra o Fast Ulbra, neste sábado, em Manaus. O árbitro será o paulista Wilson Luiz Seneme, de 41 anos. A condição imposta pelo Fast foi que o Leão da Vila Municipal arcasse com as despesas.
Acostumado a apitar jogos da Série A do Brasileirão e Copa Libertadores, Seneme comandou a primeira partida da final entre Santos e Guarani pelo Paulistão, no dia 6 deste mês, e foi eleito o melhor árbitro do Estado este ano. Recentemente, ele comandou Fluminense e Internacional pelas oitavas de final da Libertadores e foi indicado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) como o representante brasileiro para a Copa do Mundo de 2014.
O primeiro assistente de Seneme será Emerson Augusto Carvalho, também da Federação Paulista de Futebol (FPF). Tatiana Jacques de Freitas, eleita a Assistente Revelação do Gauchão em 2010, será o segundo assistente.
Para o vice-presidente do Nacional, Gilson Motta, a presença do trio da Fifa servirá como atração para os torcedores e garante a imparcialidade para os clubes. “Nada contra a arbitragem local, só queremos abrilhantar o jogo e promover um espetáculo. E o jogador que entrará em campo terá a segurança de ter um árbitro de nível de Fifa, com total isenção”, justificou Motta.
O vice-presidente do Fast Ulbra, Cláudio Nobre, lamentou a falta de confiança em relação aos árbitros amazonenses por parte da diretoria do Nacional, mas aprovou a escolha do árbitro paulista Wilson Luiz Seneme para a final do Campeonato Amazonense. “É conceituado e da Fifa, por isso não tememos qualquer forma de beneficiamento ao Nacional, mesmo pagando as despesas”, acredita Nobre. O dirigente admitiu que o Rolo Compressor não tem condições de bancar a vinda de árbitros desse nível. “Por nós, seria árbitro local”, afirmou.
O presidente da Comissão Estadual de Árbitros de Futebol (Ceaf-AM), Vladmir Bastos, também lamentou a desconfiança da diretoria do Leão da Vila Municipal. “O regulamento da competição determina que os árbitros são de responsabilidade da Ceaf. Mas se o clube sugeriu e a Federação (Amazonense de Futebol-FAF) aceitou, não temos do que declarar”, comentou, ao ressaltar as dificuldades da Ceaf para valorizar os profissionais locais. “Para reajustar a taxa de arbitragem, que está em R$ 350 desde 2009, é muito difícil. Mas o clube vai pagar mais de R$ 15 mil por um jogo”, acrescentou.
A despesa citada por Vladmir Bastos será dividida entre a arbitragem, sendo R$ 3,3 mil para o árbitro e R$ 1,65 mil para cada assistente, além de 50% para o quarto árbitro. Cada membro do trio receberá a diária de R$ 400. As passagens aéreas, de São Paulo-Manaus-São Paulo custarão, aproximadamente, R$ 7 mil.
Contradição
Com a campanha de marketing ‘Valorizo minha terra, sou Naça!’, o Nacional despertou o interesse de torcedores e aumentou o número de sócios do clube. No entanto, a diretoria fugiu à ideologia neste ano. Em março, o clube contratou uma empresa de Porto Alegre-RS para confeccionar os cerca de 4 mil ingressos para a estreia na Copa do Brasil, contra o Coritiba-PR, e houve falha na impressão. Ao invés de constar na legenda da logomarca da FAF a descrição da entidade (Federação Amazonense de Futebol), a frase era ‘Futebol Amazonense Fraco’. Desta vez, o clube preferiu árbitros ‘importados’ aos locais.

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