
O Nacional foi o primeiro clube da Região Norte do Brasil a disputar a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, em 1972 ao lado do Clube do Remo do Pará,
e hoje é a equipe amazonense que mais disputou o Campeonato Brasileiro
da 1ª Divisão, disputando um total de 14 edições da competição, sendo
que sua ultima participação na mesma foi em 1986 sendo o único de quatro clubes da Região Norte a chegar a segunda fase daquele ano.
O Nacional é o único clube do estado a ter um Centro de Treinamento próprio. É ainda dono da maior torcida no Amazonas, e mesmo enquanto disputou a Serie A, por muitos anos figurou entre os clubes com melhor média de publico da competição. Chegando em uma das edições junto com o Fluminense a se classificar a segunda fase do campeonato pelo índice de media de público.
Seus mascotes são a águia e o mais reconhecido leão,
e por isso, também é conhecido pela sua torcida como o "Leão da Vila
Municipal", em homenagem ao antigo bairro da Vila Municipal, hoje
Adrianópolis, onde fica sua seu grande patrimônio social.
HISTÓRIA
Fundação
Nos primeiros dias de Janeiro de 1913,
quando presidia o Manaos Sporting o Dr. Edgard de Melo Freitas,
cindia-se este clube de então para dar nascimento a uma agremiação
destinada a ser uma das mais gloriosas do Amazonas desportivo.
A cisão fora motivada por desentendimento entre o presidente e o
capitão da equipe Manuel Fernandes da Silva, o Fernandinho, quando em
reunião da diretoria discutia-se determinado artigo do Estatuto
do Clube. A oposição de Fernandinho encontrou apoio entre seus
companheiros de equipe, da qual faziam parte, entre outros, o Sr. José
Marçal dos Anjos, de tradicional família Manauara, que em solidariedade o
acompanharam na saída do Manaós Sporting.
Assim no dia 13 de Janeiro,
em uma casa familiar na Rua 7 de Setembro nascia o "Eleven" Nacional,
com um grupo de jogadores totalmente de origem brasileira.
O Nome
O que motivou o nome “Nacional” apesar da palavra estrangeira
“Eleven” que em português claro significa “Onze” foi a totalidade de
jogadores brasileiros que jogavam no clube, numa época em que o futebol
em Manaus era quase que exclusividade dos ingleses que já haviam fundado
clubes como Manaos Athletic Club. Ou seja, o nome "Eleven Nacional" era um homônimo ao time de onze jogadores de origem brasileira.
O time tinha como escudo a atual estrela azul, e um uniforme branco
de golas e meias azuis, o elenco era composto pelos seguintes atletas:
- Fernando da Silva, Antonio, Jose Ernesto,Moisé Cordeiro (goleiro); Jorge Hermes, Manuel Laiza, Althberto Rocha; Santos Ferreira, Paulo Melo, Cícero Costa, José Melo, Fausto Paiva.
Mais tarde o clube já estava mais bem estruturado, e o nome "Eleven"
teve de ser trocado motivado pelas criticas recebidas do torcedor
Coreolano Durand, sendo que a partir desse momento o clube passaria a se
chamar "Onze Nacional’’, com a palavra devidamente traduzida. O
Nacional nessa época não permitia a entrada de Ingleses e qualquer outro
gentílico não brasileiro na equipe, e essa foi a justificativa para a
sugestão de mudança de nome do clube por parte de Durand.
Tempos depois o clube deixou o termo “Onze” e passou a chamar se
apenas Nacional Foot-ball Club, formando o seu conhecido acrônimo NFC
que por muito tempo foi usado no seu escudo tradicional.
AS SEDES DO CLUBE
A primeira sede social do Nacional foi instalada na gestão de José
Onando Mendes e Coronel Leopoldo Mato, na hoje Avenida Epaminondas. A
sua Sede por muito tempo ficou estabelecida na Rua Saldanha Marinho,
Centro antigo comercial de Manaus,
Zona Sul, onde o clube adotou por definitivo o nome Nacional Futebol
Clube. Décadas depois, houve a definitiva localização na Rua São Luís,
na Vila Municipal de Manaus, antigo "Bairro dos Ingleses", quase em
frente ao famoso "Castelinho", atual bairro de Adrianópolis.
Saldanha Marinho
O Nacional instalou sua sede por muito tempo na Rua Saldanha Marinho
na propriedade do conhecido comerciante J.G. de Araujo que cedeu o
prédio ao clube por varias décadas apenas pelo amor a camisa, livrando o
clube de qualquer aluguel ou despesa com a propriedade, sendo que onde
está a atual sede do clube funcionava o conhecido "Campo do Nacional" e
contava ainda com uma quadra de esportes onde o clube praticava futsal e
basquetebol.
O INÍCIO (1914 / 1023)
Primeiro Campeonato
O Nacional fez a primeira partida Oficial do Primeiro Campeonato Amazonense de Futebol no dia 8 de Fevereiro de 1914 contra o Manaos Sporting,
clube do qual saiu parte dos seus sócios fundadores. Depois da perda de
grande parte dos documentos históricos do clube, não se sabe ao certo
qual foi o resultado daquele primeiro confronto.
Porém, neste primeiro campeonato, o clube aplicou as duas maiores goleadas de sua história no seu maior rival, o Rio Negro
que assim como o Nacional fazia sua estréia no campeonato perdeu dois
jogos por resultados elásticos, os jogos do Nacional de que se tem em
arquivo daquele ano:
- 1 de Fevereiro de 1914 - Nacional x Manaos Sporting
- Não se sabe o resultado do jogo
- 2 de Março de 1914 – Nacional 9-0 Rio Negro
- Campo do Bosque Municipal, foi o quarto jogo do campeonato amazonense.
- 16 de Março de 1914 - Nacional 3-0 Club Vasco da Gama.
- Campo do Bosque Municipal
- 29 de Março de 1914 - Nacional 3-0 Manaos Sporting
- Campo do Bosque Municipal
- 19 de Abril de 1914 – Nacional 12-0 Rio Negro
- Campo do Bosque Municipal
- 10 de Maio de 1914 - Nacional 3-0 Club Vasco da Gama
- Campo do Bosque Municipal
Conquistas da hegemonia
Neste período o clube conquistou 07 Campeonatos Amazonenses, sendo que logo conseguiu um inédito Pentacampeonato que foi de 1916 a 1920, assim já se firmando como o maior campeão do estado,
hegemonia que se mantém até hoje, pois desde então nenhum clube
ultrapassou o “Leão da Vila Municipal” em numero de campeonatos
conquistados. Neste período a rivalidade com o Rio Negro
já existia, pois em 1919 o clube alvinegro, já acirrando a rivalidade
deixou de disputar aquela edição do torneio alegando uma provável ajuda
ao clube da estrela azul.
1924 / 1927
Nos anos de 1924 a 1925 não houve disputa do campeonato estadual, e em 1926 houve uma disputa que não é considerada oficial pelos órgãos que administram o futebol do Amazonas.
Em 1927 o Nacional pela primeira vez deixou de disputar o Campeonato Amazonense, voltando no ano seguinte.
1928 a 1959
Neste período o clube adicionou mais dez troféus a sua sala de conquistas, assim reafirmando mais ainda sua hegemonia. Em 1946 o rival Rio Negro novamente deixou o campeonato alegando como desculpa a conquista do Campeonato de 1945 por parte do Nacional, porém o clube azulino foi campeão novamente em 1946 provando assim que era um clube forte e hegemônico.
O Nacional também deixou de participar dos campeonatos de 1929, 1947 e 1951 por motivos que foram esquecidos com o tempo, provavelmente crise financeira.
A década de 50 foi muito apagada na história do Nacional, o clube
conquistou apenas dois campeonatos, sendo este o pior período de 10 anos
na história do clube
1930 a divisão
Após não disputar o campeonato de 1929, no ano de 1930
o Nacional perdeu muitos de seus sócios, que estavam insatisfeitos com
muitas coisas dentro do clube, dentre estes o capitão Vivaldo Lima e o
jogador Rodolpho Gonçalves. Estes deram como motivo de saída à mudança
de estatuto do clube pelo então presidente Coronel Leopoldo Matos.
Da cisão foi criado um dos maiores rivais do Nacional, o Fast Clube, que durante o afastamento do Rio Negro, foi ao lado do América o clube que mais representou resistência a hegemonia Nacionalina.
A polêmica de 1945
Em 1945 o Nacional venceu o Olímpico Clube
por 3-2 e conquistou o titulo dentro das quatro linhas, porém, o
adversário entrou na justiça esportiva local alegando que o Leão havia
atuado com jogador irregular, e com o apoio do comando barriga-preta o
Olímpico acabou ganhando a causa, o que favoreceria ninguém mais ninguém
menos que o próprio Rio Negro.
Enquanto a briga rolava, o então presidente da FADA esteve na festa do
aniversário rionegrino e deu a noticia de que o título já era do clube
rival; porém, o comando Nacionalino, que conquistando o título no
futebol resolveu recorrer para reaver o título que havia conquistado.
O tribunal, reavaliou a causa e desta vez devolveu os pontos que
havia retirado do Leão da Vila, sendo este novamente o maior pontuador e
campeão de direito do Campeonato, os adversários, não conformados com a
perda de uma briga judicial da qual não participavam(o causo era entre o
Nacional e o Olímpico) resolveram abandonar a Federação e sem base em
fatos saíram acusando o clube azulino, sendo que era irrelevante acusar o
clube de quaisquer cousa, pois este é que havia conquistado o título,
perdido no tribunal e reavido depois.
Anos 60, anos de Glória
No período de 1960 a 1969 o Nacional conquistou 04 campeonatos e foi
vice campeão por duas outras oportunidades, mirando rumo ao
profissionalismo, o Naça entrou pra história sendo o ultimo campeão
amador e o primeiro campeão profissional amazonense, sendo Bicampeão de Futebol em 1963-1964.
Neste tempo formou grandes ídolos como no elenco de 1963 que contava
com Boanerges, Jonas, Sula, Jayme Basilio, Vanderlann, Hugo, fredoca,
Portuguêsa, Dermilson e o grandioso Pepeta, sendo todos estes ídolos da
torcida, e praticamente todos permaneceram no clube no ano seguinte.
Amistosos de Prestigio
De 1965 a 1969 o Nacional com todo seu prestigio a época, conseguiu realizar grandes amistosos, sendo que enfrentou o Flamengo-RJ em três oportunidades: o primeiro jogo ocorreu em 1967 com empate em 2-2 em Manaus; o segundo confronto ocorrido novamente em Manaus
foi vencido pelo Nacional no placar de 1-0 com gol de Pepeta. No ano de
1968 o Flamengo queria a revanche, voltou a Manaus, porém o único
resultado que conseguiu foi outro empate, desta vez por 0-0.
Campeão Nacional Centro/Sul - Norte/Nordeste
O Nacional continuava sua grande caminhada, e disputou o Campeonato
Nacional Centro/Sul x Norte/ Nordeste, vencendo todos seus adversários
sagrou se campeão do Norte/Nordeste. A final seria disputada contra o
Grêmio Maringá o campeão do Centro/Sul.
O Adversário
Assim como o Nacional, o Grêmio Maringá
teve de conquistar o torneio regional pra chegar à final, o clube que
havia conquistado dois campeonatos paranaenses nos anos de 1963 e 1964
conquistou o Torneio Centro-Sul do ano de 1968. O Grêmio Maringá veio
ainda a conquistar o Torneio dos Campeões da CBD
de 1969, o que lhe deu uma vaga à Copa Libertadores da América, porém
no ano seguinte a CBD resolveu proibir que seus clubes disputassem
aquela edição, deixando aquele clube de fora.
A grande final
A final do Torneio Nacional foi disputada no Maracanã lotado, num
domingo 24 de Agosto de 1969, em preliminar ao jogo Brasil x Venezuela,
valido pela Eliminatória da Copa do Mundo de 1970. A população
amazonense estava ansiosa, festiva e esperançosa no clube.
Ao decorrer do jogo, logo aos 8 minutos do 1° tempo o grande Pepeta
driblou três zagueiros adversários, invadiu a grande área e com potência
fez o gol, neste momento o presidente da Federação Amazonense de
Futebol Flaviano Limongi gritou:
"Fizemos História"—Flaviano Limongi
Como campeão, o Nacional levou a população amazonense ao delírio,
milhares de pessoas foram até o aeroporto da Ponta Pelada receber os
"heróis" em carreata, de lá os jogadores seguiram no carro de bombeiros
até a sede do clube, seguidos pela grande massa. A euforia da conquista
foi tanta, que o então governador Danilo Areosa se viu obrigado a
declarar ponto facultativo por dois dias. Até hoje essa é considerada a
maior e mais festejada glória do Futebol Amazonense.
O guardanapos azul vira o mastro oficial do estado
Em 1969 da conquista do titulo Nacional Centro/Sul-Norte/Nordeste o
ainda criança Mário Adolfo tirou a bandeira amazonense do mastro da
residência oficial do Governador para por um guardanapo azul e branco
fazendo alusão ao Nacional. Segundo o mesmo diz no livro de Pepeta:
"Retirei o 'pavilhão azul' meio envergonhado, mas pelo menos por 5 minutos, o 'guardanapo do Naça' tremulou no mastro oficial da residência do governador!"— Mário Adolfo, consagrado Jornalista amazonense.
Anos 70 e o hexacampeonato
Com a sua tradição de conquistas, nos anos 70 o Nacional teve uma
força ímpar na história do futebol amazonense, contando com varios
craques o clube conseguiu um inédito hexa-campeonato (1976-1981), antes, porém, revelou para o Brasil, os jogadores Campos Pedrilho, Toninho Cerezzo e Paulo Izidoro, que eram juniores do Atlético Mineiro
e aqui vieram fazer um "estágio" voltando para Minas para o estrelato
futuro. Jogadores como Alfredo Mostarda, Antenor (campeão brasileiro em 1977 com o São Paulo) calçaram as "chuteiras" nacionalinas também. Por volta de 1979
o Nacional realizou a intensa campanha: "O leão dá sorte" com os carnês
“Naça Gigante, Naça milionário” quando distribuía prêmios aos
compradores dos bilhetes do evento como automóveis e terrenos, a compra
dos carnês fez fortalecer seu lado patrimonial, inclusive com a
construção de sua piscina na sede social.
Deste tempo podemos citar varios ídolos do clube como, por exemplo:
Procópio, Luís Florencio, Borrachinha, Paulo Galvão e Careca; Bendelack,
Reis, e sem deixar de citar o técnico Laerte Dória que fez parte de
três dos seis títulos do hexa-campeonato.
Estréia no Brasileirão em 1972
O Clube da estrela azul estreou no Campeonato Brasileiro de Futebol no ano de 1972, enfrentando o Bahia:Ao geral na competição o Nacional, que foi dirigido pelo técnico Paulo Emilio disputou 25 jogos com a seguinte campanha:
- 25 jogos
- 04 vitórias
- 10 Empates
- 11 derrotas
- 23 gols a favor (14 de Campos, Vice artilheiro do campeonato)
- 30 gols contrários
- 24 de Setembro de 1972 Nacional 2-0 Corinthians-SP, Estádio Vivaldo Lima
- 8 de Outubro de 1972 Nacional 2-0 Portuguêsa-SP, Estádio Vivaldo Lima
- 22 de Outubro de 1972 Nacional 2-1 CRB, Estádio Rei Pelé
- 29 de Novembro de 1972 Nacional 2-1 Cruzeiro-MG, Estádio Vivaldo Lima
Campeão com 100% de aproveitamento em 74
Em 1974 o Nacional fez a melhor campanha da história do Campeonato Amazonense de Futebol,
o Leão da Vila conquistou um feito que até hoje se permanece único, o
clube foi campeão vencendo todos seus jogos, que foram 10 naquela edição
com direito a uma vitória pelo placar de 4-0 sobre o vice-campeão Rio Negro.
Outros detalhes foram o fato do clube ter tomado apenas 3 gols em
todo o torneio, fazendo um total de 27 ficando com um saldo positivo de
24 gols. Até hoje nenhum clube sequer chegou perto do feito do Nacional.
O elenco nacionalino principal naquela temporada:- Os titulares: Procópio(G), Antenor, Renato, Eurico Souza e Luís Florêncio; Angelo e Rolinha; Ismael, Bibi, Paulo Isidoro e Reis.
- Reservas que atuaram: Toinho(G), Djalma, Fausto, Jorginho, Said, Roberto, Expetido e Pedrilho.
1978, Campeão invicto
Em 1978 o clube da estrela azul ganhou todos os jogos do 1° e 2°
turno daquele campeonato se sagrando campeão dos dois turnos, então foi
disputado ainda um terceiro turno no intuito de revelar um clube pra
fazer uma possivel final. Apesar de ter empatado três jogos o Nacional
manteve se invencivel e terminou empatado com o América e São Raimundo
em numero de pontos, logo foram definidos jogos extras e não deu outra, o
Nacional venceu os três jogos e venceu também o 3° turno.
O clube além de ter sido campeão sem necessidade de finais, foi
campeão sem uma unica derrota, tendo como elenco da conquista histórica:
- Rafael, Carlinhos, Paulinho, Paulo Galvão e Ely; Ray, Careca e Corrêa; Mário Gordinho, Santa Cruz e Esquerdinha fizeram o ultimo jogo em que venceu o América por 1-0.
- O comandante do título foi o grande técnico gaucho Laerte Dória, técnico ídolo no clube.
- Ainda jogaram pelo Nacional naquele ano: Amauri(goleiro), Cláudio, Walace Sousa, Marcos, Hélio, Maranhão, Armando, Terano, Barrote, Fernandinho, Brandão, Noé Silva e Clayton.
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1980-1987, o adeus à elite
De 1980 até 1987 o Nacional conseguiu nada menos que seis campeonatos
amazonenses, o que sempre lhe fazia chegar no Campeonato Brasileiro,
neste período disputou ao todo seis edições do Campeonato Brasileiro de Futebol- Série A, e uma edição da Série B.
Nestes anos o clube tinha ainda grandes jogadores, e conquistou dois importantes torneios amistosos.
1981O Torneio Internacional Pacto Amazônico
O torneio do Pacto Amazônico foi realizado em Manaus no ano de 1981, e
contava com clubes dos países que compunham a Amazônia internacional,
como por exemplo: Millonarios da Colombia; Sporting Cristal e Alianza Lima do Peru; Tuna Luso de Belém e Fast Clube de Manaus dentre outros.
A conquista do Nacional teve um valor de nível internacional, apesar
de este torneio ter sido disputado em Manaus ele reunia além dos maiores
clubes da Colômbia e do Peru, o que valorizou mais ainda a conquista do
Nacional.
O estadual
No estadual o Nacional buscava o hexacampeonato, e os adversários já
não agüentavam mais, o Nacional já havia ganhado com sobras a Taça
Amazonas e o Torneio Internacional do Pacto Amazônico, do qual outro
clube amazonense participou e foi eliminado pelo Nacional, o Fast.
O "Naça" ganhou o 1° turno do campeonato, entrou no quadrangular
final do 2° turno e venceu os três jogos que disputou, sagrando-se
campeão amazonense com louvor, porém, o hexa como dito, não agradou os
rivais, pois o clube ainda teve que lutar pelo campeonato e pela posse
da taça conquistada em campo, no tribunal, respondendo a liminares de Fast Clube e América que se confundiam em acusações contra o clube azulino, antes o rival Rio Negro havia desistido no 1° turno após não se classificar pra fase final.
O caso foi julgado, e o título assegurado, o Nacional sagrava-se
então hexacampeão de futebol profissional do Amazonas, feito único até
hoje.
A Copa do Rei Hassan-1984
Esse torneio foi disputado durante uma excursão do Nacional ao
Marrocos, o clube foi o primeiro da região norte a fazer excursão fora
da América latina. Na bagagem o clube trouxe o troféu do torneio no ano
de 1981, torneio este que era realizado em homenagem ao Rei daquela
monarquia, e o Nacional que estava na Série A do Campeonato Brasileiro
foi o clube escolhido pra representar o Brasil, e não fez vergonha
trazendo o campeonato.
Fora da Elite
O Nacional era um clube consolidado como potência regional, dentro do
Campeonato Brasileiro o clube manauara tinha o mesmo nível da dupla
paraense Remo e Paysandu, tinha uma das maiores médias de público do Norte e Nordeste e grande apoio da massa, longe disso em 1987 foi criado o Clube dos 13
organização que escolheu os principais clubes dos estados mais
populosos do Brasil e deixou muitos clubes de grande torcida de fora.
Desde então o Nacional nunca mais disputou a elite do futebol brasileiro, e sempre correu em Manaus
a estória de que a diretoria da época seria corrupta e que teria
entregue vários jogos, que o clube teria a capacidade de se reafirmar e
voltar logo a elite, mas os dirigentes do clube até então estariam muito
mais preocupados com as rendas e pouco se interessavam com o futuro do
Nacional.
Existe a suspeita histórica de que dirigentes da FAF e do próprio
Nacional, agindo de má fé teriam vendido a vaga do clube amazonense na
Série B de 1988 para um clube paulista. Ainda não se sabe se é um fato
ou apenas boato, porém a época o Nacional tinha considerável colocação
no Ranking brasileiro(entre os 30 melhores), o que lhe daria facilmente
uma vaga entre os 24 que disputaram a Série B daquele ano.
O time de garotos é tricampeão em 1985
Depois de uma decepcionante campanha no Campeonato Brasileiro de Futebol, o Nacional se viu obrigado a vender suas principais peças, dentre elas Dadá Maravilha que artilheiro do clube no ano de 1984, e Freitas, principal revelação do clube em 84 que foi vendido pro São Paulo.
Com isso, a diretoria encarregou o técnico de base Alfredo Barbosa
Filho de montar um elenco jovem para o técnico Elias Haddad.
De inicio o elenco jovem nutriu desconfiança na torcida e grande alarde na imprensa, que, acabou por se enganar, 1985
foi o Campeonato mais fácil conquistado pelo Nacional na época. O time
passou quase quatro meses invicto, e o goleiro Arthur segurou uma
invencibilidade de 758 minutos, as partidas eram tão fáceis que a
comissão técnica não tinha medo de fazer improvisos, como o volante
Marinho Macapá atuando parte do campeonato na Lateral-Direita.
Mas, nem tudo eram rosas, enquanto a equipe voava no estadual, o
quarto zagueiro Oberdã lutava contra a morte, após ter seu intestino
rompido por uma joelhada do jogador Saraiva do Sul América.
Oberdã passou por duas cirurgias, e pouco depois da segunda, o Nacional
perdeu sua primeira e única partida, pelo placar de 2-1 para o Penarol de Itacoatiara.
O campeonato continuou, e após a derrota o Nacional não foi mais
derrotado no Campeonato, nada parecia abalar os jovens nacionalinos.
Logo o clube foi campeão, em 20 partidas, o Leão venceu 13, empatou 6 e
perdeu apenas 1 jogo e seu principal artilheiro foi Tita, com 12 gol e
vice-artilheiro do estadual naquele ano.
1986, Campeão na base da humildade
O ano começava difícil pro Nacional, o clube mergulhava em uma grave crise financeira, enquanto o Rio Negro
tinha ao seu lado um grupo de empresários. Enquanto o Rio Negro estava
com tudo, tinha 30 jogadores profissionais o Nacional tinha alguns
jogadores com contrato e mais uma vez buscaria uma saída nos juniores.
Neste ano, a dificuldade foi tanta que o presidente do clube andava
fazendo empréstimos e vendendo parte do terreno no Adrianopolis para
manter o clube no campeonato, naquele momento a frase na boca do povo
era “Esse ano Rional é Davi contra Golias...”
Com todas essas dificuldades, o Nacional foi em frente, comandado por
veteranos como o Goleiro Edson Cimento e o ponta-direito Botelho, o
Naça suou em busca do seu terceiro tetracampeonato, e novamente os
juniores arrasaram, em 22 jogos, o Nacional comandado por Aderbal Lana
perdeu apenas duas partidas, e surgia um jovem ídolo para a torcida na
época: Sérgio Duarte, que tinha 20 anos e se destacava no meio-campo.
A decisão foi contra o Rio Negro,
no estádio cerca de 42 mil pagantes para o jogo que foi decidido aos 35
minutos do primeiro tempo com o único gol do jogo, a favor do Nacional e
marcado pelo artilheiro do time Raulino. A partir de então a torcida do
Naça começou a comemorar, mesmo com o rival crescendo em campo,
enquanto a torcida deste estava desesperada vendo mais uma vez o
campeonato saindo de mãos de seu favoritismo
O principal artilheiro do Nacional no ano foi Raulino, que fez 11 gols e foi vice-artilheiro do campeonato.
1987 – Hoje
Após seu afastamento da Serie A do campeonato brasileiro, o futebol
do clube e a presença de sua torcida no estádio caíram grotescamente.
Com a cobertura exagerada da mídia local a jogos de clubes de outros
estados e a conseqüente falta de patrocínios levou o Nacional, antes
considerado um clube de massa a um patamar muito inferior aos demais
clubes brasileiros.
O clube disputou em igualdade o Campeonato Amazonense com o Rio Negro, perdendo dois jogos na final e ficando com o vice-campeonato, naquele ano os clubes do Amazonas disputariam o Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C,
divisão na qual o Nacional era estreante, porém, o clube que era um dos
favoritos por ser um dos melhores rankeados não correspondeu e acabou
ficando em 17° lugar.
Em 1988 a torcida se irritou com o time, mesmo com a crise financeira que era forte e o crescimento financeiro do Rio Negro
o Naça nunca havia sido tão pessimo durante o profissionalismo. Em 1988
o Campeonato era disputado em turno único de três fases:
A má campanha tirou o clube da estrela azul do Campeonato Brasileiro,
e isso foi um dos maiores motivos do abandono que o clube sofreu por
parte de sua torcida, que resolveu deixar de ir ao estádio em protesto e
não voltou até hoje.
Nacional e Rio Negro dominaram aquele campeonato, na primeira fase o
Nacional ficou em 1° lugar e chegou às semifinais como favorito, mas
teria de enfrentar o Princesa do Solimões que era forte em seu estádio,
mas o Nacional não teve dificuldades e venceu os dois jogos por 2-1 em Manacapuru e 1-0 em Manaus, a final seria contra o Rio Negro que eliminara o Sul América.
Nas finais, o Nacional foi forte no primeiro jogo e empatou por 0-0,
mas no segundo não resistiu a pressão barriga-preta e perdeu por 1-0, o
vice-campeonato lhe garantiu na Série B, mas não na inédita Copa do
Brasil de Futebol.
No Campeoanto Brasileiro da Série B o clube não se classificou à
segunda fase por 1 ponto, a eliminação lhe custou um mero 40° lugar e a
não inclusão no campeonato da Série B seguinte.
Em 1990 a torcida do Nacional já estava muito afastada do estádio, o
tri-campeonato do maior rival e a ausencia na primeira divisão do
Campeonato Brasileiro lhe deixaram em pessima situação, chegando na
final do Amazonense o clube perdeu na final pro mesmo Rio Negro, e no
Brasileiro da Série C o clube obtve um pifio 29° lugar.
Essa foi a gota d'agua, numa época em que o torcedor protestava
deixando de ir no estádio, os publicos do Naça cairam muito, e ficou
desacreditado, já que o Rio Negro vivia melhor momento e a torcida
nacionalina não era acostumada a baixas dentro de casa.
Em 1991 o
Nacional tinha uma certeza, seu rival não seria penta! O tradicional
inimigo não disputou o campeonato amazonense daquele ano, a "pindaiba"
era grande, o Rio Negro era o clube em melhor situação na época. O
Nacional não montou um bom time, por isso teve muitas dificuldas para
ganhar o primeiro turno contra clubes que tradicionalmente não lhe
ofereciam grande resistencia.
No segundo turno a coisa piorou, o Naça acabou perdendo o título pro Fast Clube,
o que não era facil em pelo menos 15 anos, já que o único que consegiua
era o Rio Negro. Na final o clube empatou em 0-0 com o Fast Clube e foi
campeão por ter tido a melhor campanha.
Nesse ano a decadencia do clube era notavel, de repente o clube
diminuia sua capacidade tecnica e jogava com dificuldade contra clubes
que costumava vencer de goleada, o estádio com menos de 10 mil pessoas
na final, o que não acontecia em pelo menos 40 anos e a ausencia no
campeonato brasileiro era a principal prova de que a torcida não
voltaria aos estádios tão cedo.
Principais Revelações
A última grande revelação do Nacional foi a do jogador maranhense França que jogou São Paulo, e inclusive na Seleção Brasileira, que surgiu no profissionalismo do Time da Estrela Azul em 1994. A última e grata revelação é do jogador Garanha,
que nos últimos 3 anos tem se destacado e inclusive jogado fora do
estado, apesar de ter jogado apenas em clubes de divisões inferiores do
campeonato brasileiro.
Mas, falando de revelações para o exterior é bom ser mencionado o
nome de Lima, ou Pifó, amazonense vindo do interior do estado, que jogou
um bom tempo no Nacional, tendo posteriormente ido para o São Paulo em 1996 e que jogou brilhantemente na Europa.
O Naça revelou também os jogadores Campos, Cerezo e Isidoro, que
apesar de virem emprestados do Atlético-MG, ganharam o grande
reconhecimento do clube mineiro jogando com a camisa azulina.
1994 a 2005
No período que foi de 1994 a 2000 o Nacional obteve apenas três conquistas estaduais, o clube vinha em grande decadencia e acabou não disputando o campeonato de 1997.
A equipe viu o crescimento de um clube considerado pequeno, que com o
apoio de um ex-dirigente do proprio Nacional, o adversário obteve varias
conquistas em nível regional, aquele clube se beneficiou e muito do
afastamento da dupla Rio-Nal em 1997,
juntando grandes nomes da dupla a equipe formou hegemonia de quase 10
anos no futebol local, mais nem de perto comparável a hegemonia
nacionalina que dura até hoje.
Claro, evidenciando que o clube foi Vice-campeão invicto em 1994 e Campeão invicto em 1995, ficando assim, dois anos invicto no Campeonato Amazonense de Futebol, em 1994 foi o melhor em todos os quesitos, perdendo o título nos pênaltis contra a zebra América, sendo que foram três anos seguidos dos chamados pequenos desbancando os papões de titulos do Amazonas.
Neste ano o Nacional foi vice-campeão amazonense, perdendo na final para o Rio Negro onde foi derrotado por 2-1 no dia 7 de Julho. No periodo de 12 de Agosto a 24 de Novembro de 2001, o clube da estrela azul fez sua ultima participação na Série B
do Campeonato Brasileiro, o time fez uma péssima campanha, onde
disputou 26 jogos, venceu 6, empatou 7 e perdeu 13. O clube acabou
ficando na 27° posição e sendo rebaixado.
No ano de 2002 o Nacional foi campeão invicto do Campeonato Amazonense, e a excelente fase refletiu-se no Campeonato Brasileiro de Futebol,onde o Nacional chegou ao quadrangular-final da Série C, ficando em 4° lugar, atrás do campeão Brasiliense, do Marília e Ipatinga, naquela época apenas duas equipes conseguiam o acesso a Série B.
O Nacional foi o clube de segunda melhor campanha na competição e seu
atacante Wallace foi o 5° maior goleador da competição, fazendo 8 gols.
Além disso, em 1995 e em 2005,
o time chegou até as quartas-de-final do mesmo campeonato, ficando,
portanto, nessas outras duas vezes entre os 08 (oito) melhores do
Brasil. Em 2005 o clube foi eliminado pelo Campeão Remo, que vinha embalado e mesmo assim o Nacional ainda conseguiu uma vitória heróica de 1-0 em pleno Mangueirão lotado, sendo eliminado pela derrota por 2-0 em casa no primeiro jogo.
Em 2003 o Nacional começou disputando o Nacional e foi campeão com sobras enfrentando o Rio Negro
na final, sendo essa a ultima final disputada entre os dois. O
campeonato daquele ano foi um dos piores dos ultimos 10 anos, onde
apenas seis clubes disputavam e toda rodada saia varias goleadas.
Mesmo com a conquista do título o Nacional não motivava, e talvez por isso tenha se saido mal também na Série C. Disputanto junto com o Rio Negro e disputando também com o Rio Branco do Acre e o CFA de Rondônia, o Naça se classificou invicto e em primeiro lugar à segunda fase, porém, nessa segunda fase acabou por ser eliminado para a Tuna Luso Brasileira após perder por 1-0 em Belém e empatar em 0-0 em Manaus. A campanha passou muito longe da do ano anterior.
O ano de 2004 foi péssimo para o clube, rendeu pouco no estadual, ficou fora de uma final depois de 4 anos e atrás do Grêmio Coariense que era estreante no Campeonato. Como o São Raimundo
estava na Série B, o Nacional entrou na Série C ao lado do Grêmio
Coariense, o clube acabou sendo eliminado na primeira fase sem vencer um
único jogo, fazendo a sua pior campanha em campeonatos nacionais.
Em 2005 o Naça
apresentou melhoras, mas continuou num ritmo decadente. O clube não
consegiu evitar a conquista de dois turnos na final do segundo turno e o
título inédito do Grêmio de Coarí. No Brasileiro o clube foi melhor, sendo eliminado nas quartas de finais pelo Clube do Remo do Pará, ficando em 8° lugar no geral, naquele ano o clube obteve boas vitórias como um 4-0 no São Raimundo-PA e uma vitória por 1-0 em Belém sobre o campeão daquele ano.
Em 2006 o clube da estrela azul no estadual ficou em terceiro lugar, atrás de São Raimundo e Fast Clube,
ficou em 3° lugar na Taça Amazonas e eliminado na primeira fase da Taça
Cidade de Manaus, ficando em 3° lugar no geral. O clube não levou em
frente a disputa da Série C do mesmo ano, e sua vaga acabou ficando com o
Rio Negro que foi o 4° colocado. O Nacional vinha de 6(seis) anos consecutivos disputando o Campeonato Brasileiro de Futebol
2007
Ano de sua ultima conquista, o Campeonato Amazonense de 2007. Ficou na 28° colocação na Serie C, tendo disputado a competição até a segunda fase. Neste ano formou o time B, para a disputa da Série B Amazonense.
2008
Em 2008 o Nacional disputou apenas a Copa do Brasil de Futebol além do Campeonato Amazonense de Futebol, no Campeonato Amazonense o Nacional não foi muito bem e acabou ficando na terceira colocação.
Copa do Brasil
Na Copa do Brasil o Nacional foi o primeiro clube do Amazonas a eliminar um adversário ainda no jogo de ida, o adversário era o Guará do Distrito Federal, o Naça venceu o clube na cidade satelite de mesmo nome pelo placar de 2-0. Na segunda fase o Nacional enfrentou o Atlético-MG,
no primeiro jogo aconteceu um empate em 2-2, sendo que o Nacional
chegou a estar vencendo a partida; no jogo de volta o Nacional não
resistiu a tradição do clube mineiro e perdeu por 4-1.
2009
Em 2009, ocorre o desligamento de Manoel do Carmo Chaves da
presidência do clube, logo novas eleições para presidente do clube são
realizadas. A chapa vencedora era composta pelo vereador Luís Mitoso
para presidente e pelo diretor de futebol Edson Rosas como
vice-presidente. O clube consegue a única vaga do Amazonas à Série D do Campeonato Brasileiro, ao ser campeão do primeiro turno do Campeonato Amazonense. Foi vice-campeão do torneio, ao perder para o América na final por 3 a 0.
Pela Série D, o Naça conseguiu avançar à segunda fase do torneio,
sendo líder do grupo A1 com 9 pontos. No primeiro jogo da segunda fase,
arrancou um empate diante do Cristal-AP em Macapá por 1 a 1. Bastava um empate sem gols para a classificação à terceira fase. No segundo jogo em Manaus,
o time abre 2 a 0 no primeiro tempo. Mas no segundo tempo, mesmo diante
de sua torcida, o time do Nacional leva de forma incrível, 5 gols do
time amapaense, culminando com o placar de 5 a 2 para o Cristal-AP. Uma
das atuações mais vexatórias da história do clube, e conseqüentemente,
do futebol do Amazonas, que via no Nacional a chance de se classificar
para a Série C de 2010
e sair do fundo do poço do futebol brasileiro. Na classificação geral, o
clube acabou na 17º colocação, com 10 pontos ganhos, ainda a frente de
equipes ainda consideradas grandes no meio nacional, como o Santa Cruz-PE.
2010
Em 2010, o clube contrata Alemão, ex-jogador do Botafogo e da Seleção Brasileira para comandar o time na temporada de 2010. Mas com Alemão no comando, o time teve desempenho apenas razoável, e após a eliminação do time na Copa do Brasil para o ASA-AL ainda na primeira fase com dois empates, Alemão pediu demissão. No Campeonato Amazonense,
o time fez sua pior campanha em 22 anos terminando no 4º lugar com 27
pontos ganhos, sendo que o clube, desde 1989, terminava sempre entre os
três primeiros do campeonato.
2011
No ano de 2011 o Nacional foi vice-campeão da Taça Amazonas e campeão
da Taça Cidade de Manaus, o que lhe levou à 3° final do ano contra o Penarol, final esta que perdeu nos pênaltis no municipio de Itacoatiara e lhe deu o título de Vice-Campeão Amazonense de Futebol de 2011 o que lhe deu uma vaga na Copa do Brasil de Futebol de 2012.
O clube ainda disputará a Série D do Campeonato Brasileiro de Futebol, onde ainda enfrentará novamente o Penarol.
Estrutura
O Nacional tem hoje um grande Patrimônio, considerado o maior dentre os clubes do estado do Amazonas sendo que conta hoje com:
Patrimônio no bairro Adrianopolis
Parque Aquatico
O Parque Aquatico Adelino Costo contra com duas piscinas, foi
construído com venda de títulos do clube e inaugurado na gestão de
Maneca na decada de 80.
CT Barbosa Filho
Fundado em 16 de julho de 1980, o C.T leva o nome de um dos maiores
desportistas do Clube, Barbosa Filho exerceu a função de diretor de
esportes (Futebol, Vôlei, Basquete), inclusive em algumas oportunidades
exercendo também a função de técnico de Futebol Profissional do Clube, e
foi o primeiro centro de treinos de um clube da capital amazonense.
O C.T Barbosa Filho possui alojamentos próprios para hospedar os
jogadores, funcionando também como concentração das Categorias de Base
do Clube (infantil, juvenil e juniores), e atualmente segundo denuncias
de torcedores o CT encontra-se em estado de abandono. O Centro é
composto também de campo de futebol (com medidas oficiais), vestiários,
refeitório, departamento médico, sala de massagem e estacionamento.
Em 2010 a diretoria em parceria com a UNIPAR, apresentou um projeto
de permuta do atual espaço do centro com um novo centro de treinamentos
em Iranduba, que contaria com um estádio para 5.000 lugares sem
iluminação, estacionamento não asfaltado e 2 campos. Segundo torcedores
sócios o CT oferecido não cobriria o valor estimado do terreno do atual,
e ainda segundo eles o centro em Iranduba seria uma traição às suas origens.
Categorias de Base
Atualmente o Leão da Vila Municipal é um grande formador de atlétas, a
maioria das promessas do futebol amazonense surge da base nacionalina. O
clube é atual Eneacampeão amazonense de Futebol Junior, sendo que
sempre representa o estado do Amazonas na Copa São Paulo de Futebol
Junior, e este na maioria das suas participações consegue ao menos uma
vitória e faz campanhas razoaveis para o nivel que o futebol da Região
Norte se encontra atualmente. o Nacional tem a sua categoria de base
considerada uma das melhores, senão a melhor da região.
SímbolosBrasão
Na ata de fundação do Nacional consta o seguinte:
“O brasão do N.F.C. será constituído por um escudo verde e amarelo em
triângulo alternado dois a dois com uma borda branca sobre o qual
estarão as iniciais NFC encarnadas e coroando o escudo uma estrela
azul”.
Porém ao se olhar o brasão do clube não se vê nada do que foi dito na
ata, por exemplo a cor verde é praticamente inexistente, enquanto o
azul que sequer foi citado é a cor que predomina na história do clube.
O brasão nacionalino é formado por todos os símbolos citados anteriormente:
A Águia – Esta águia assim como o escudo tradicional foram
desenhados pelo pelo Sócio-fundador do Nacional, Coriolano Durand. E
este valeu-se da da arte de compor e interpretar as armas e distintivos
da nobreza para desenhar este brasão. A ave foi adicionada em
comemoração ao centenário da Independência Brasileira em 1922.
O formato da águia mudou e modernizou-se conforme o passar dos anos,
sendo hoje considerado um dos mais belos símbolos dentre clubes de
futebol. Este escudo é o mais utilizado na camisa do clube desde a sua
primeira utilização. No ano de 2010, a estrela azul voltou a ser
utilizada entre as asas da águia.
Escudo
Como já foi dito o escudo do Nacional foi desenhado em 1913 por
Coriolano Durand, já tinha o formato atual, porém muito desalinhado e
com o acrônimo N.F.C. dentro do circulo azul. É um escudo de desenhos
simples e sofreu poucas mudanças, antes o escudo tinha as letras
N.F.C.(sigla de Nacional Futebol Clube) entrelaçadas, sofrendo mudanças
ao longo do tempo, o escudo chegou à forma atual apenas com o “N” dando
ênfase ao nome Nacional.
O escudo do Nacional é muito conhecido no meio esportivo da região
norte, e até mesmo copiado por outros "nacionais" pelo Brasil, como por
exemplo, o Nacional de Santa Inês no Maranhão que copiou o escudo do Nacional de Manaus.
Um escudo considerado único pelo uso do tradicional "N" inserido no
circulo azul. É o mais adotado pelos jornais e canais de TV amazonenses,
talvez pela facilidade de sua reprodução.
A estrela azul
A estrela Azul de cinco pontas usada desde 1913 é um dos maiores
símbolos do Nacional, é também citada no hino do clube, também foi
estampada por muitas vezes sobre o coração do atleta nacionalino, é
considerada o 2° maior símbolo do clube e é tradicionalmente e utilizada
no uniforme branco.
No ano de 2010 esta estrela voltou a ser inserida no brasão, no meio
das azas da águia. E no ano de 2011 o clube voltou a inseri-la no
uniforme branco.
Estrelas do Hexa
As estrelas do Hexa são seis estrelas douradas que simbolizam o
hexacampeonato do campeonato amazonense que foi conquistado nos anos de
1976, 1977, 1978, 1979, 1980, 1981. Ainda hoje, depois de quase 30 anos,
o Nacional é o único clube a ter um hexacampeonato consecutivo.
Uniformes
O Nacional historicamente utilizou muito dois modelos de uniforme: um
onde a cor predominante é o azul e o outro onde a cor predominante é o
branco.
Por exemplo, em fotos antigas de 1913, quando o time ainda era
chamado de Eleven Nacional, o uniforme era branco com gola azul e meias
de cores variadas, sendo neste utilizada a estrela azul. O uniforme foi
assim durante muito tempo, sendo que o escudo tradicional só era
utilizado no uniforme de goleiro; nos anos 60 o brasão começou a ser
utilizado, porem, ainda somente no uniforme do goleiro.
Em 1964 se tem o primeiro registro fotográfico de utilização do
uniforme azul, neste período com golas e calções brancos, a meia era
branca com duas faixas azuis. Em 1969, já era utilizado o uniforme todo
azul. No ano de 1971 o clube jogou com o uniforme branco com o escudo
tradicional, deixando a estrela azul.
A partir deste momento o uniforme pouco mudou, e no ano de 2010 a parceria com a Supper Bolla lançou dois modelos:
Uniforme Azul – Atualmente é o primeiro uniforme do clube,
todo azul, nele geralmente é estampado o brasão que sempre ficou no
canto esquerdo superior. Os números são inscritos em branco.
Uniforme Branco – Todo branco, com números em azul.
Tradicionalmente nele é estampada uma estrela azul, porém em 2010 a
Supper Bolla optou pelo uso do brasão.
Mascotes
O Nacional possui dois mascotes:
Vale lembrar que a águia é um símbolo de força, e é utilizada, além
do brasão do clube, no brasão de muitos estados brasileiros, destes
podemos citar Amazonas e Pará.
O mascote deu ao clube alcunhas como "Leão da Vila Municipal", "Leão
da Amazônia", "Leão do Norte", "Leão de Manaus", "Leão Azul".
Hino Oficial
O hino do Nacional FC foi composto pelo desportista Flávio de Souza. Ele compôs em 1965,
o hino oficial para o Nacional Futebol Clube. Atualmente Flávio é
comentarista esportivo da Rádio Rio Mar, eis o hino de sua autoria:
Nacional, Nacional, Nacional
Meu glorioso pavilhão....
Nos encoraja para a luta com ardor e união,
Mais querido e sempre amado
Pela sua tradição de campeão,
Sempre consagrado no gramado Ô clube amado
Nacional do meu coração.
Vamos a luta, lutar para vencer
Se for preciso lutar até morrer
Lutar com disciplina e destemor
Mostra pra todo o mundo o teu valor,
Tua torcida estará sempre ao teu lado,
Sempre fiél meu clube adorado,
Tua estrela azul É meu símbolo de glória,
Avante Nacional para a vitória
AlcunhasNaça
Naça provem do proprio nome do clube, algo que aparentemente tenta
trasmitir imponencia, grandeza. É o apelido principal para a torcida, a
alcunha rendeu ao clube a famosas frases "Onde tem taça é do Naça" e "Naça é Naça e o resto é fumaça", frases que eram famosas em Manaus nas decadas passadas.
Leão da Vila Municipal
O Nacional, outrora conhecido como "Leão da Saldanha Marinho",
o clube ganhou tal apelido com a mudança para o bairro do Adrianopolis,
que antigamente era conhecido pelo nome de Vila Municipal.
Leão da Amazônia
O clube foi conhecido em Manaus e lá fora por esse apelido,
justamente pela cidade origem ser localizada no coração da Mata simbolo
do estádo.
O Mais Querido
O Nacional sempre teve a maior torcida do Amazonas, e na decada de 40
ganhou o apelido que lhe fora dado por meios de comunicação da cidade
de Manaus. Na decada de 70 foi eleito mediante votação o "Mais Querido
do Amazonas" pela revista Placar.
Rei do Amazonas
O Leão
é conhecido pelo apelido de Rei da Floresta, no caso do Nacional, o Rei
do Amazonas pelo fato de ser o maior colecionador de títulos no estado.
Clube da Estrela Azul
No ano de sua fundação, o que indentificava o Nacional era apenas uma
estrela azul sobre o coração de seus atlétas, aquele uniforme branco
ficou eternizado na história do clube.
O Maior do Amazonas
Apelido gerado pela sua torcida e pela propria imprensa local nos
tempos passados quando o clube era hegemonico e ganhava quase todos os
campeonatos amazonenses que disputava.
Torcida
O clube tem uma torcida historicamente forte no estado e na Região Norte.
É possível que desde a primeira disputa do campeonato local até o final
dos anos 80, o Nacional contasse com maioria absoluta de torcedores
entre todos os clubes na cidade de Manaus, sendo que perdeu este posto já nos anos 90 para o Flamengo-RJ.
Houve um tempo em que o Nacional era considerado um clube de massa,
pois na capital o clube era conhecido de todos, quem não era torcedor,
torcia contra, e também contava com muitos torcedores e simpatizantes no
interior do estado, principalmente nos municipios mais proximos de
Manaus. Na época o Nacional tinha torcidas equivalente a de clubes como Remo, Paysandu, Goiás e vários outros de todo o Brasil que hoje aparecem como os maiores do país.
Outrora um clube com media de mais de 22.000 pessoas por jogo do Brasileirão,
hoje o clube mostra no estádio ainda ter a maior torcida dentre os
clubes locais, apesar de raras pesquisas e as apostas no time-mania
apresentarem o São Raimundo como mais popular, porem ambos não chegam a
1% da preferência Manauaras e muito menos no interior. Em varias edições
do Campeonato o Leão de Manaus apareceu entre as 10 melhores médias de
público entre mais de 40 clubes.
O Nacional conta com as seguintes Organizações de Apoio:
Em Manaus era uma mística, se o rival ousar passar do lado adversário
ele leva uma "pedrada", seja lá de qual for o objeto. Mas, em 1973 os
times que vizitavam Manaus pela primeira vez falavam "Essa torcida é
louca", a euforia e felicidade por um gol era tamanha que a torcida na
hora de comemorar atirava tudo o que tinha na mão pra frente, rumo ao
campo, sem imaginar em quem acertaria; em 1973 num jogo contra o Cruzeiro
os dirigentes, torcedores e jogadores do clube ficaram até certo ponto
admirados ao ver a maneira "nacionalina" de comemorar um gol, no final
do jogo, segundo relato destes, o estádio Vivaldo Lima estava tomado de
entulhos.
A torcida do Nacional, apesar de ser muito maior que as outras, era
uma torcida pacifica, lógico, desde que respeitada. Porém, em dias de
Rio-Nal era normal no dia seguinte, nos dias de conversa jogada fora, de
se ter noticias de brigas isoladas entre individuos rivais em alguns
lugares da cidade ou de que algum torcedor estava com ferimentos devido a
ser atingido por algum objeto atirado de algum lugar.
A torcida do Nacional é conhecida em Manaus no meio futebolistico
como a que mais cobra resultados positivos do clube, geralmente, a
torcida não é muito amiga de seus jogadores e técnicos mais esquentados.
A torcida do Nacional ainda mantem a tradição de ir no Centro de
Treinos acompanhar o processo de trabalho, de acompanhar jogos da base e
apoiar o clube em todas as situações, o que lhe rende o nome de "Sempre
Fiel" que é retratado em parte do hino do clube.
Nas décadas anteriores, os mais envolvidos com dados técnicos do
futebol de Manaus, como borderôs sempre diziam: Só o Nacional tem
capacidade de lotar o Vivaldo Lima em qualquer jogo de torcida única. O
clube, nos anos de história do estádio, foi o que mais jogou e mais
vezes lotou o estádio.
Por ser a maior torcida e mais presente, a torcida do Nacional sempre ocupava o privilegiado setor coberto do Estádio Vivaldo Lima, empurrando seus maiores rivais para o sol caloroso de Manaus que atingia em cheio o lado oposto.
Em 1971, uma pesquisa encomendada por um jornal local e publicada em
uma revista de renome dava o Nacional como preferência de 60% dos
Manauaras; uma década depois o clube ganhou o título de Mais Querido do
Amazonas em votação promovida por cupons da Revista Placar.
Médias de Público PaganteCampeonato Brasileiro de Futebol
Para as medias de publico do Campeonato Brasileiro de Futebol foram usados apenas os borderôs de jogos disponíveis em arquivo.
Entre as melhores médias históricas do Brasileirão: A poucos anos o Nacional aparecia como a 12° maior média de público na contagem que ia desde o ano de 1971 até 2002,
naquele ano aparecia na frente de grandes clubes do futebol brasileiro e
como a melhor média histórica da Região Norte, no Norte-Nordeste ficou
apenas atrás do Bahia. A média do clube em 14 porticipações foi de algo em torno de 16.000 pagantes por jogo.
Copa do Brasil
Campeoanto Brasileiro de Futebol - Série C
Campeonato Amazonense de Futebol
Para as medias de publico do Campeonato Amazonense foram excluídos da contagem os clássicos Rio-nal.
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